quinta-feira, 4 de setembro de 2025

POEMA DE PEDRO HOMEM DE MELLO

Noite. Fundura. A treva E mais doce talvez... E uma ânsia de nudez Sacode os filhos de Eva. A voz do sangue grita E a das almas responde! Labareda infinita Que nas sombras se esconde. Mas quase sem ruído, Na carne ao abandono O hálito do sono Desce como um vestido...